José Luís de Oliveira - Zélus

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Campinas / Brasil Afirmativo, São Paulo, Brazil
O sangue do Negro Africano, Índio Brasileiro e dos Imigrantes Europeus, correm em minhas veias, Brasileiro sem dúvida nenhuma. Campineiro da gema, apaixonado por Campinas - (SP) sua história, arquitetura e povo. Nasci em 21 de Agosto de 1964, em uma família, de quatro gerações de ferroviários, homens que passaram suas vidas entre o ferro fundido dos trilhos, e o fogo das caldeiras. Iniciei minha vida no ramo da metalurgia, seguindo os passos dos homens de minha família. No chão de fábrica ... Não, demorou muito para que, tomasse consciência, da importância, da eterna luta de classes, em busca de melhores condições de vida e inclusão social. Hoje militante do movimento negro, costumo dizer, que não escolhi ser do movimento negro, o movimento é que me escolheu. Meu bisavô Armando Gomes fundou a Liga Humanitária em 28 de novembro de 1915. A luta do povo negro, é distinta, e não pode ser, refém de partidos, e interesses meramente pessoais. Jornalista e Artista Plástico, resolvi usar este espaço, para relatar, o dia a dia, do nosso povo, o brasileiro.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Museu do Negro - Um ponto turítico

Conheça o Museu do Negro e outros pontos turísticos de Campinas
Para resgatar e divulgar a história da comunidade negra campineira, Campinas criou o Museu do Negro em 2001. A casa, que atualmente abriga o museu, é um dos principais patrimônios históricos da cidade. Ela foi construída entre 1911 e 1913 por Adão Bernardino dos Santos, cocheiro de origem negra, para a residência de sua família. Na época, o local servia como estacionamento de carros e animais de transporte. Hoje, o imóvel é um dos últimos exemplares restantes no bairro, que na época atendia uma comunidade de negros e imigrantes italianos em meio às chácaras e casarões dos comerciantes e barões do café. Quem visita o museu tem a oportunidade de conhecer um pouco da história dos negros através de fotos, vídeos e documentos. No acervo ainda encontra-se uma "Carta de Cocheiro" emitida em nome do antigo proprietário da casa. Os visitantes podem fazer aulas de capoeira, além de aprenderem um pouco mais sobre a cultura dos negros. Para quem gosta de história, a Academia Campinense de Letras é aberta ao público das 8h às 22h toda primeira segunda-feira de cada mês. O prédio remete os visitantes a uma viagem à Grécia, já que o local é caracterizado como um templo grego que invoca a concepção dórica do sexto século anterior a Cristo. Outro ponto turístico que pode ser visitado para aqueles que querem conhecer um pouco sobre o passado de Campinas é o Palácio dos Azulejos, residência de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba. O local foi construído em taipa de pilão e tijolos e tem a fachada revestida em azulejos portugueses com estilo neoclássico. Atualmente, o prédio também abriga o Museu da Imagem e do Som. Os turistas ainda podem conhecer Campinas através das seis janelas da "Torre do Castelo". Lá de cima, os visitantes têm uma bela visão panorâmica, onde podem avistar o Aeroporto de Viracopos ou ainda outros municípios que fazem limite com Campinas. Este é o ponto mais alto do município, onde se encontra as principais emissoras de rádio da cidade. A "Torre do Castelo" era conhecida como "Castelo d água", pois foi criada em 1938 para abastecer os bairros que se formavam na região norte. A torre de 27 metros foi desenvolvida em uma região estratégica para o desenvolvimento urbano da cidade definido pelo Plano Prestes Maia na década de 1930. Atualmente, no local funciona o Museu Histórico da Sanasa, empresa de água e esgoto da cidade. A "Torre do Castelo" é aberta ao público aos sábados e domingos com visitas monitoradas.

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