Conheça o Museu do Negro e outros pontos turísticos de Campinas
Para resgatar e divulgar a história da comunidade negra campineira, Campinas criou o Museu do Negro em 2001. A casa, que atualmente abriga o museu, é um dos principais patrimônios históricos da cidade. Ela foi construída entre 1911 e 1913 por Adão Bernardino dos Santos, cocheiro de origem negra, para a residência de sua família. Na época, o local servia como estacionamento de carros e animais de transporte. Hoje, o imóvel é um dos últimos exemplares restantes no bairro, que na época atendia uma comunidade de negros e imigrantes italianos em meio às chácaras e casarões dos comerciantes e barões do café. Quem visita o museu tem a oportunidade de conhecer um pouco da história dos negros através de fotos, vídeos e documentos. No acervo ainda encontra-se uma "Carta de Cocheiro" emitida em nome do antigo proprietário da casa. Os visitantes podem fazer aulas de capoeira, além de aprenderem um pouco mais sobre a cultura dos negros. Para quem gosta de história, a Academia Campinense de Letras é aberta ao público das 8h às 22h toda primeira segunda-feira de cada mês. O prédio remete os visitantes a uma viagem à Grécia, já que o local é caracterizado como um templo grego que invoca a concepção dórica do sexto século anterior a Cristo. Outro ponto turístico que pode ser visitado para aqueles que querem conhecer um pouco sobre o passado de Campinas é o Palácio dos Azulejos, residência de Joaquim Ferreira Penteado, o Barão de Itatiba. O local foi construído em taipa de pilão e tijolos e tem a fachada revestida em azulejos portugueses com estilo neoclássico. Atualmente, o prédio também abriga o Museu da Imagem e do Som. Os turistas ainda podem conhecer Campinas através das seis janelas da "Torre do Castelo". Lá de cima, os visitantes têm uma bela visão panorâmica, onde podem avistar o Aeroporto de Viracopos ou ainda outros municípios que fazem limite com Campinas. Este é o ponto mais alto do município, onde se encontra as principais emissoras de rádio da cidade. A "Torre do Castelo" era conhecida como "Castelo d água", pois foi criada em 1938 para abastecer os bairros que se formavam na região norte. A torre de 27 metros foi desenvolvida em uma região estratégica para o desenvolvimento urbano da cidade definido pelo Plano Prestes Maia na década de 1930. Atualmente, no local funciona o Museu Histórico da Sanasa, empresa de água e esgoto da cidade. A "Torre do Castelo" é aberta ao público aos sábados e domingos com visitas monitoradas.
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