José Luís de Oliveira - Zélus

Minha foto
Campinas / Brasil Afirmativo, São Paulo, Brazil
O sangue do Negro Africano, Índio Brasileiro e dos Imigrantes Europeus, correm em minhas veias, Brasileiro sem dúvida nenhuma. Campineiro da gema, apaixonado por Campinas - (SP) sua história, arquitetura e povo. Nasci em 21 de Agosto de 1964, em uma família, de quatro gerações de ferroviários, homens que passaram suas vidas entre o ferro fundido dos trilhos, e o fogo das caldeiras. Iniciei minha vida no ramo da metalurgia, seguindo os passos dos homens de minha família. No chão de fábrica ... Não, demorou muito para que, tomasse consciência, da importância, da eterna luta de classes, em busca de melhores condições de vida e inclusão social. Hoje militante do movimento negro, costumo dizer, que não escolhi ser do movimento negro, o movimento é que me escolheu. Meu bisavô Armando Gomes fundou a Liga Humanitária em 28 de novembro de 1915. A luta do povo negro, é distinta, e não pode ser, refém de partidos, e interesses meramente pessoais. Jornalista e Artista Plástico, resolvi usar este espaço, para relatar, o dia a dia, do nosso povo, o brasileiro.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

4° Semana de Museus - 2006 Ano Nacional de Museus




Cultura negra: exposições vão até o dia 8
02/06/2006, 16:15Autor: Alberto Dini

Foram prorrogadas até o próximo dia 8 de junho as exposições "Jovens Negros de A a Z" e "Jovens Negros e Memória", abertas no último dia 18 de maio, no saguão da Estação Cultura (Praça Marechal Floriano Peixoto, s/nº, Centro). As mostras podem ser visitadas de 2ª a 6ª feira, das 8h às 18h, com entrada gratuita.Museu do Negro de Campinas. A primeira exposição mostra o acervo do Museu do Negro de Campinas "Agostinho dos Santos". Segundo o diretor José Luiz de Oliveira, a criação do Museu do Negro “nasceu da necessidade da comunidade negra de dar a sua versão histórica dos fatos, ou seja, o negro por ele mesmo, direito que não pode ser negado a nenhuma nação, povo ou indivíduo”. Segundo o diretor, a idéia de fundar o Museu do Negro surgiu durante uma feijoada promovida por Leonice Sampaio Antônio (a Tia Nice do Acarajé), em 21 de julho de 2002. O nome escolhido é uma homenagem ao co-fundador Agostinho dos Santos, já falecido, participante ativo de diversas entidades da comunidade negra de Campinas. Nesta exposição, disse José Luiz, O Museu do Negro busca reinventar o diálogo com a juventude. Para ele, esse é também um dos maiores desafios que se colocam para os museus, classificados como espaços que trabalham com patrimônio, identidade, cidadania, cultura, memória e diversidade.

Museu Cultural Negro

Já a segunda exposição reúne o acervo do Museu Cultural Negro de Campinas "Armando Gomes". Segundo José Luiz, esta entidade foi fundada em 1º de maio de 2003, por Neusa Leni Franco, neta de Armando Gomes, um dos principais líderes sindicais e comunitários das três primeiras décadas do século XX. Trabalhando nas linhas férreas e engajado na luta pela igualdade social e racial, Armando Gomes fundou em 28 de novembro de 1915 a “Liga Humanitária dos Homens de Cor”, entidade assistencial e de defesa dos direitos da comunidade negra, que compunha a maioria da mão-de-obra do sistema ferroviário, informou o diretor. Também participou da fundação da “Associação Humanitária Operária Campineira”, em 16 de abril de 1916, além de escrever para os jornais militantes como o “Getulino”, fundado pelo jornalista negro Lino Guedes, e “Combate”, ambos das duas primeiras décadas do século XX.

Nenhum comentário:

Postar um comentário